sábado, 16 de abril de 2011
Atitude isolada de diretores da FENAPRF provoca reação dos sindicatos
Sindicatos de 20 estados se reuniram e promulgaram a Carta de Natal(RN). Clique duas vezes para ler o documento.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
O CONTINUÍSMO NA PRF JÁ CHEGOU AOS OUVIDOS DO JORNALISMO.
O CONTINUÍSMO NA PRF JÁ CHEGOU AOS OUVIDOS DO JORNALISMO.
11.04.11
Abril 10, 2011 - 11:23
A VERDADE DOS FATOS
Após as reportagens bombásticas do Fantástico que derrubaram o a cúpula da Polícia Rodoviária federal, o Ministério da Justiça tenta mostrar à sociedade e à imprensa que mudanças estão acontecendo para melhor.
Tudo embuste, FIRULA como descreveu um dirigente do órgão, crucificado por falar a verdade.
O público interno sabe que as mudanças são falsas e que o CONTINUÍSMO conta com o aval do MJ que já afina o discurso em prol da nada interina diretora do órgão.
Vejam bem, quando era superintendente do Paraná, o demissionário diretor tinha como sua relações públicas a atual diretora interina.
Ao se tornar diretor, ela se tornou superintendente do PR. Agora com a sua saída quem se torna diretora ?
A sua ex-relações públicas e ex-superintendente do seu estado nomeada pelo próprio.
Tanto a atual diretora quanto o Sr Ministro da justiça vem aos microfones falar que não há continuísmo e que as mudanças estão acontecendo.
Aí você fica sabendo que o superintendente substituto do Paraná, vai se tornar coordenador e um coordenador vai se tornar
superintendente do Paraná. A ex-secretária do demissionário diretor tornar-se-á corregedora geral e muito mais estará por vir, então a sociedade e espero que a imprensa perguntem, onde estão as mudanças ?
Não façam a sociedade e a imprensa de idiotas, não achem que a velha tática de ir comendo pelas beiradas colocando alguém interinamente só para ir empurrando a aceitação aos poucos já não é ultrapassada.
O governo está achando que inventou a roda.
Autor: Eduardo Carvalho
fonte: UhNEWS.com.br
Autor/Fonte: DIRETORIA SINPRFGO
http://www.sinprfgo.com.br/verNoticia.php?id=1360&c=5
11.04.11
Abril 10, 2011 - 11:23
A VERDADE DOS FATOS
Após as reportagens bombásticas do Fantástico que derrubaram o a cúpula da Polícia Rodoviária federal, o Ministério da Justiça tenta mostrar à sociedade e à imprensa que mudanças estão acontecendo para melhor.
Tudo embuste, FIRULA como descreveu um dirigente do órgão, crucificado por falar a verdade.
O público interno sabe que as mudanças são falsas e que o CONTINUÍSMO conta com o aval do MJ que já afina o discurso em prol da nada interina diretora do órgão.
Vejam bem, quando era superintendente do Paraná, o demissionário diretor tinha como sua relações públicas a atual diretora interina.
Ao se tornar diretor, ela se tornou superintendente do PR. Agora com a sua saída quem se torna diretora ?
A sua ex-relações públicas e ex-superintendente do seu estado nomeada pelo próprio.
Tanto a atual diretora quanto o Sr Ministro da justiça vem aos microfones falar que não há continuísmo e que as mudanças estão acontecendo.
Aí você fica sabendo que o superintendente substituto do Paraná, vai se tornar coordenador e um coordenador vai se tornar
superintendente do Paraná. A ex-secretária do demissionário diretor tornar-se-á corregedora geral e muito mais estará por vir, então a sociedade e espero que a imprensa perguntem, onde estão as mudanças ?
Não façam a sociedade e a imprensa de idiotas, não achem que a velha tática de ir comendo pelas beiradas colocando alguém interinamente só para ir empurrando a aceitação aos poucos já não é ultrapassada.
O governo está achando que inventou a roda.
Autor: Eduardo Carvalho
fonte: UhNEWS.com.br
Autor/Fonte: DIRETORIA SINPRFGO
http://www.sinprfgo.com.br/verNoticia.php?id=1360&c=5
sábado, 9 de abril de 2011
CNM - Estamos de olho!
CNM : ESTAMOS DE OLHO!
08.04.11
MINISTRO VISITOU PRF EM JOÃO PESSOA
O Ministro visitou a sede da Prf em João pessoa e em seu discurso deixou claro que a diretora Maria Alice nada tem de Interina como relatamos anteriormente, pois, ninguém pede um planejamento de Ações a alguém que não vai ficar no cargo, inclusive fazendo mudanças em diversos cargos no DPRF. O Ministro elogiou o plano de Ações que a meu ver não acrescenta muito e pode até piorar para os colegas da área fim com mudanças de escalas, cartão programa e IN. 2, mostrando com isso, o continuísmo em não escutar os policiais empurrando goela abaixo assuntos de interesses de todos.
Ainda disse que falou a Dilma que, assim como o Brasil o Dprf seria comandado por uma mulher,falando das dificuldades orçamentárias e criticou a exposição da PRF na Mídia, e pediu muito empenho para tornarmos a Prf cada vez mais forte mostrando uma intenção mesmo que política em colocar a Prf no mesmo patamar da PF.
Nesta nova gestão alguns rostos mudarão no DPRF e o Siniprf pelo jeito continuará a existir e com o objetivo de implantar a sua Lei Orgânica e de insígnias no Dprf.
Por tanto senhores, a Segregação continuará existindo através de adequação da escala Prf, IN 02 que cita que policiais poderão trabalhar sozinhos em ronda, além de um cartão programa ainda mais impositivo sem escutar os colegas que mais entende quais horários e locais se necessita de viaturas e policiais nas Brs de todo o Brasil.
Algumas mudanças pontuais estão sendo feitas para acalmar o efetivo, e tampar o sol com a peneira, mas a CNM está atenta e mobilizada e sabemos que nunca houve uma mobilização tão forte e coesa dentro da Prf, mais de 20 sindicatos além de milhares de Prfs insatisfeitos não se calarão com migalhas, queremos uma NOVA PRF, um novo modelo de gestão compartilhada entre a a área fim e meio, uma nova forma de Avaliações e Progressões, uma corregedoria imparcial que não ameace e sim auxilie, também queremos novas viaturas e equipamentos, além de um aumento de efetivo e de uma melhor qualidade de trabalho, não com planilhas impostas mas com motivação e valorização do policial tanto da área fim como da área meio.
Este plano de Ações podia ser mesmo um marco para a PRF, porém, da forma como se apresenta será mais uma faca nas costas dos policiais é aguardar para comprovar.
FRASE DO FILME TRPOA DE ELITE 2.
"O sistema entrega a mão pra salvar o braço.
O sistema se reorganiza, articula novos interesses, criam novas lideranças.
Enquanto as condições de existência do sistema estiverem aí ele vai resistir.
Agora me responda uma coisa: quem você acha que sustenta tudo isso? (...)
Pra mudar as coisas vai demorar muito tempo.""
(tropa de elite 2)
Fonte: GRUPO PRF/ SINPRFGO
Autor/Fonte: DIRETORIA SINPRFGO
sábado, 2 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
NOTA DO SISTEMA SINDICAL
NOTA DO SISTEMA SINDICAL
O Sistema Sindical da Polícia Rodoviária Federal apresenta esta nota de esclarecimento em respeito aos milhares de policiais, ativos e aposentados, quanto aos últimos acontecimentos veiculados pela imprensa, embora acreditemos que as explicações deveriam partir dos altos gestores que maculam a imagem da instituição através das ações e omissões veiculadas pela mídia nacional.
O descontentamento com os rumos da PRF é evidente: nos últimos anos, presenciamos o surgimento e o crescimento de outras forças num ritmo muito superior ao de nossa instituição; grandes eventos internacionais se aproximam sem nenhuma preparação concreta; a reprovação da atual gestão atingiu índices recordes. Tais fatos, aliado à transição de governo e à sinalização de continuidade do atual modelo foi o fator decisivo para um posicionamento mais incisivo do sistema sindical. Mais do mesmo não era aceitável.
Os sindicatos iniciaram o movimento por uma Nova PRF, em que todas as assembleias estaduais (com exceção de São Paulo) aprovaram o Estado de Alerta. Um movimento paredista inclusive estava previsto para o carnaval, mas que foi sobrestado num sinal de confiança pela abertura de uma mesa de negociação diretamente com o Ministério da Justiça.
Inércia do sistema sindical? Para alguns sim, para nós foi um período de superação: reuniões, pesquisa, busca de dados com policiais das mais diversas áreas e Estados na elaboração de relatórios técnicos, remontando os erros e acertos de um passado recente para projetar o futuro desejado. Desmascararam-se estatísticas e inverdades produzidas pelo DPRF no Relatório Gerencial 2003-2010, onde se apresentava uma polícia que não era a vivenciada por milhares de policiais. Nem mesmo se dignaram a contra arrazoar nossas informações. Mas talvez tenha sido melhor já naquele momento não tentar explicar o inexplicável.
Após mais um carnaval sangrento, quando tivemos aumento absurdo de 50% nas mortes no trânsito em relação ao último ano, vimos a Direção-Geral apresentando recordes de pessoas e veículos fiscalizados, como se estivesse alheia à triste realidade e se desincumbisse de sua responsabilidade.
E alguns ainda ousam inverter a perspectiva, tentando colocar os sindicatos em posição de vilões na história, como se o sistema sindical fosse culpado pelos erros que aponta! Pois bem, a fim de ilustrar a sensatez que se teve na condução do processo, após o carnaval, tivemos a primeira reunião com o Exmo Ministro de Estado da Justiça, José Eduardo Cardozo, que por mais de três horas ouviu, questionou e elogiou nosso projeto de uma Nova PRF, juntamente com parlamentares de diversos Estados, num momento único de construção de um cenário para as mudanças. E o conteúdo dos documentos todos os policiais tiveram acesso.
Neste ínterim, diversos policiais se perguntam se cabe aos sindicatos adotarem esta postura pró-ativa e se imiscuir no processo sucessório do DPRF, ao que respondemos: sim e não. Sim, porque o art. 8º, III da Constituição Federal atribui aos sindicatos a defesa dos direitos e interesses dos representados. E não, porque realmente deveríamos direcionar nossas forças e energias para garantir benefícios para os policiais, como aposentadoria (garantida por ora com paridade e integralidade), nível superior e ganhos salariais, entre outros. Ocorre que chegamos a um ponto tão insustentável que não há como o efetivo deixar de se insurgir diante de tantas práticas de má gestão, que atingem diretamente a instituição, os policiais e a sociedade. Ou alguém acha correto a CGRH dar parecer contrário a contagem de tempo de serviço em outras polícias? Alguém acha correto o DPRF insistir em manter exclusividade com prestadores de planos de saúde, protelando que os policiais optarem livremente (situação só mudada por normativa do MPOG)? Alguém ainda acredita que a atual Direção-Geral tem competência para conduzir processos seletivos? Ficamos por aqui, pois não é nosso objetivo enumerar todos os problemas, os 91% de rejeição da categoria já seriam o suficiente para qualquer gestor sério reconhecer seu descrédito depois de quase 8 anos a frente da instituição.
Entendemos que essas mudanças deveriam ser promovidas pela atual Direção-Geral, mas esta prefere concentrar esforços, por exemplo, no apoio à construção esdrúxula de um arremedo de sindicato, o Sindicato Nacional dos Inspetores, cujo estatuto permite inclusive a participação e aporte financeiro de empresas particulares.
Neste momento, os policiais estão sendo bombardeados por informações e contra-informações, boatos, intrigas, enquanto que as explicações esperadas para os atos que envergonharam a todos não vem, daqueles que fazem uso particular de recursos públicos, sejam viaturas ou mesmo e-mails funcionais da instituição para difundir seus pensamentos.
Perguntamo-nos por que não enviam notas a todos os servidores noticiando a demissão de Superintendentes tal qual fazem com os demais policiais? Por que a Administração não envia nota quando um dirigente sindical é reconduzido a sua lotação por sentença judicial após transferência arbitrária ou quando todos os servidores de uma repartição são removidos para atender a interesses particulares? Ou para explicar como se compatibiliza a esposa de um alto gestor ter quase uma centena de veículos de transporte estando ele a frente da regional?
Infelizmente a nossa instituição enfrenta problemas tão graves que só não vê quem não quer, quem está alienado ou preso nos gabinetes tratando de outros interesses, distante e indiferente à realidade.
Neste momento, alguns responsáveis pela atual gestão querem imputar a sua (ir) responsabilidade ao sistema sindical! Ora, é justamente contra esse modelo que nos insurgimos, contra parte da cúpula que trata a instituição como sua, que insiste em ignorar a legalidade e até as garantias individuais peculiares ao Estado Democrático de Direito, que não aceita e não admite largar o poder por nada.
O compadrio que se estabeleceu na PRF hoje permite que um Superintendente permaneça por mais de uma década à frente de uma Superintendência (CE) mesmo com sua esposa sendo proprietária de uma transportadora de produtos perigosos entre outros, com mais de 70 veículos próprios, e respondendo a diversos processos (administrativos e judiciais). Essa rede de favores e deveres, nascedouro da chaga do mau corporativismo, permite ainda que outro Superintendente continue na função e seja demitido em processo administrativo sem ao menos se preocupar com a imagem da instituição. Permite que aposentadorias de autoridades denunciadas tramitem em tempo recorde enquanto a maioria dos policiais tem de esperar meses ou anos. Isso que nos indigna e revolta.
Enquanto isso, policiais respondem processos por situações irrelevantes, decorrentes do complexo serviço policial. É clara a existência de dois pesos e duas medidas na instituição, principalmente quando envolve integrantes da alta cúpula. A justiça tem de ser a mesma para os dois lados!
São anos e mais anos disso tudo, do “mais do mesmo” enquanto as exigências e riscos dos policiais que realmente tocam esta polícia só aumentam. São estes dirigentes que não valorizam os números operacionais mas que, na hora de prestar contas a sociedade, em vez de defender o seu sistema ineficaz, vem justamente citar as apreensões e prisões, como se fossem fruto de boa gestão operacional e não dos policiais que ainda acreditam neste uniforme e trabalham para o nosso verdadeiro patrão: a sociedade.
Se a intenção do sistema sindical fosse expor a instituição, bastaria levar o Contra-Relatório e o Relatório de Fronteiras à imprensa, falar dos absurdos do SINIPRF, explicar como são as composições para apuração de irregularidades da alta cúpula, a peça que cada um exerce no tabuleiro, pois o que a mídia divulgou retrata uma fração pequena dos problemas que assolam nossa instituição. Inclusive tais fatos já ensejaram medidas enérgicas por parte do Ministro da Justiça.
O sistema sindical vem se esforçando para construir uma Nova PRF, tentando demonstrar ao MJ a realidade da instituição, seu potencial, e pacificar o momento de turbulência pelo qual passamos.
As mudanças advindas de pressões populares ou midiáticas tendem a ser superficiais, como foram até agora, pois tiveram muito mais um caráter simbólico do que uma mudança profunda.
A negociação não deve ser abandonada. Aos policiais que vislumbram a possibilidade de mudança imediata através da imprensa e do denuncismo, lembramos que as mudanças que estamos construindo com o MJ são mudanças profundas, de gestão, com planejamento e estudos, e não mudanças casuísticas e forçadas pelo calor do momento e pelo clamor da opinião pública.
Nunca estivemos tão próximos de conseguirmos uma polícia que realmente reflita os anseios dos policiais e da sociedade, mas isto vai contra o interesse de pessoas muito poderosas, que tentam minar este processo legítimo e democrático, fazendo uso de todos os recursos disponíveis, como está sendo com o uso de e-mail institucionais para minar este processo e continuar a atender aos interesses particulares. Tais fatos não serão desconsiderados, pelo contrário, serão levados ao conhecimento das autoridades para responsabilização.
Para termos o reconhecimento que nos trará conquistas, salários e condições dignas de trabalho, devemos ocupar nosso espaço prestando um serviço de excelência à sociedade, razão de existir da Polícia Rodoviária Federal. Não nos deixemos levar por ímpetos de mudanças fáceis e superficiais, terrorismos ou ameaças levianas. O momento é de coesão, de luta, de mudança. Sejamos hoje e agora, com responsabilidade e coragem, os agentes que conduzirão nossa instituição a dias melhores.
Sistema Sindical PRF
fonte:
http://www.sinprfrs.com.br/home/vernoticia.asp?id=2273
terça-feira, 29 de março de 2011
Agora é GREVE!
Governo troca comando da Polícia Rodoviária Federal
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FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
O governo federal decidiu trocar o comando da Polícia Rodoviária Federal. Prestes a completar oito anos como diretor-geral da corporação, o inspetor Hélio Cardoso Derene perdeu o cargo na tarde desta segunda-feira.
A portaria com a exoneração de Derene vai ser publicada amanhã no "Diário Oficial da União".
Para assumir o comando da PRF, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, escolheu Maria Alice Nascimento Souza, atual superintendente do Paraná. A nomeada enfrenta resistências de representantes sindicais da polícia rodoviária, que a consideram "continuísmo" da atual gestão.
Desde dezembro do ano passado, sindicatos da categoria em 22 Estados e no Distrito Federal pressionavam pela troca de comando. Às vésperas do Carnaval, ameaçaram fazer greve se a reivindicação não fosse atendida.
"A greve foi aprovada, mas está sobrestada porque o Ministério da Justiça abriu uma negociação. Não queremos reajuste salarial, apenas uma gestão mais eficiente", afirma Francisco Von Kossel, presidente do sindicato no Rio Grande do Sul.
Os policiais insatisfeitos com a gestão de Derene criaram uma página na internet para criticar a "apatia" da direção. Incluíram até um "Derenômetro" para contabilizar dias, horas, minutos e segundos que a instituição está sem mudanças na cúpula.
Foram encaminhados ao Ministério da Justiça pelo menos três ofícios assinados por policiais pedindo explicitamente a exoneração da cúpula da PRF diante do "sucateamento dos recursos materiais e humanos", "péssimas condições de trabalho e desmotivação dos servidores".
MJ demite superintende do Pará
Inspetor Isnard já estava 8 anos no poder e não deixou muita saudade...
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA No 348, DE 28 DE MARÇO DE 2011
O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso da atribuição
que lhe foi delegada pelo art. 1o, inciso I, do Decreto nº 3.035, de 27 de abril
de 1999, tendo em vista o constante no Processo nº 08650.006903/2005-74
e no Despacho nº 407/2010/CAD/CGJUDI/CONJUR/MJ, que adoto e com
fundamento no art. 132, inciso XIII, da Lei nº 8.112/90, resolve:
DEMITIR ISNARD ALVES FERREIRA, matrícula SIAPE
nº 1070121, do cargo de Policial Rodoviário Federal do Quadro de
Pessoal do Departamento de Polícia Rodoviária Federal do Ministério
da Justiça, pelo enquadramento nas infrações disciplinares previstas
no inciso IX do art. 117 e inciso IV do art. 132 da referida lei.
JOSÉ EDUARDO CARDOZO
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Estado de Penúria...
Falta de condições de higiene no DPRF
Prezados Associados,
Informamos que impetramos em 28/02/11, Requerimento Administrativo nº 01/2011, solicitando ao Senhor Diretor Geral do DPRF redução da jornada de trabalho.
O motivo que culminou este requerimento foi a falta de condições de higiene pessoal, visto que desde o início de fevereiro do corrente ano vem faltando papel higiênico, sabonete para higienizar as mãos e papel toalha nos banheiros do DPRF.
Ainda estamos aguardando uma resposta da Direção Geral sobre o assunto. Porém, como até o presente momento não recebemos qualquer explicação das autoridades do DPRF, informamos que outras medidas serão analisadas por nossa Diretoria, entre elas, comunicar o fato à DRT e ao MPT, pois esta situação se arrasta por quase dois meses sem solução.
Agradecemos aos Associados pelas reclamações enviadas, estamos atentos e atuantes.
Pedimos que qualquer outra reclamação seja enviada para contato@sinprfdf.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo para que possamos adotar as providências cabíveis.
Nosso compromisso é com NOSSA CATEGORIA.
Atenciosamente,
A Diretoria
quarta-feira, 16 de março de 2011
SINPRFMA adere ao movimento por uma NOVA PRF
rca-feira, 15 de Marco de 2011.
AGE-SINPRF/MA EM IMPERATRIZ NO DIA 15/03/2011
INFORMAMOS A TODOS OS SINDICALIZADOS QUE CONFORME AGE REALIZADA EM IMPERATRIZ NO DIA 15/03/2011 ÁS 9H,FOI VOTADA E APROVADA A ADESÃO AO MOVIMENTO NACIONAL PELA SUBSTITUIÇÃO DO DIRETOR DO DPRF/MJ.
http://www.sinprfma.com.br/noticia.php?id=0000000233
domingo, 13 de março de 2011
Especialista adverte: A fiscalização é insuficiente
Para especialistas, chuva e aumento da frota não explicam número de mortes nas estradas
Alex Rodrigues
Da Agência Brasil
Em Brasília
Estradas federais tiveram 213 mortes durante o Carnaval, um aumento de 49%
A imprudência, a chuva e a quantidade crescente de veículos nas estradas brasileiras
contribuíram para o aumento de 47,9% no número de mortos nas estradas federais
durante o Carnaval deste ano, mas não são as únicas causas da tragédia que se tornou
o trânsito brasileiro. A opinião é de especialistas ouvidos pela Agência Brasil logo
após a divulgação, hoje (10), do balanço final da operação da Polícia Rodoviária
Federal (PRF).
Para o pesquisador do Centro de Formação em Transportes da Universidade de Brasília
(UnB) Flávio Dias, a legislação de trânsito brasileira precisa ser modernizada,
principalmente no que diz respeito à responsabilização do Poder Público pelos
acidentes de trânsito, a exemplo do que já ocorre em países como Chile, Argentina,
Estados Unidos e Canadá.
“Lógico que há motoristas imprudentes, mas em um país com tantas estradas mal
projetadas, pessimamente pavimentadas e mal sinalizadas, o que ninguém discute é a
responsabilidade do Poder Público. Em países mais sérios, o governo é o primeiro a
responder pelos acidentes e, por isso mesmo, os governantes tratam a questão com
maior seriedade”, afirmou Dias à Agência Brasil.
Dias concorda que, em tese, o aumento da frota de veículos implica em um maior risco
de acidentes. Para ele, contudo, isso só confirma que as leis brasileiras necessitam
ser revistas com a participação de especialistas. “Existem soluções para resolver o
problema, mas os governantes não atentam para elas."
Professor do Departamento de Geotecnia e Transportes da Faculdade de Engenharia
Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Orlando Fontes Lima Júnior
concorda que, quanto mais carros houver nas estradas, maior será a probabilidade de
acidentes, principalmente em dias de chuva, como foram os do último Carnaval. Para
ele, no entanto, isso não é suficiente para explicar o elevado número de mortes nas
estradas brasileiras.
“A morte está mais relacionada ao atendimento médico rodoviário que é
disponibilizado. Tanto que, logo após a privatização de algumas rodovias, o número
de mortos nestas estradas diminuiu”, disse Fontes.
Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos de Segurança no Trânsito da Universidade
de São Paulo (Nest-USP), professor Antonio Clóvis Pinto Ferraz, quando considerada a
proporção entre quilômetro rodado e número de mortes, a situação brasileira "é uma
tragédia", chegando a superar em 14 vezes o mesmo resultado obtido por países
desenvolvidos.
“A fiscalização é insuficiente, os valores das multas são pequenos e não estamos
investindo o suficiente em educação para o trânsito. Deveria ser criada uma agência
nacional para cuidar especificamente da segurança no trânsito. Porque os órgãos que
hoje cuidam do tema não o estão fazendo adequadamente”, criticou Ferraz.
A Agência Brasil procurou o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para
comentar as críticas dos especialistas, mas ainda não obteve retorno.
Alex Rodrigues
Da Agência Brasil
Em Brasília
Estradas federais tiveram 213 mortes durante o Carnaval, um aumento de 49%
A imprudência, a chuva e a quantidade crescente de veículos nas estradas brasileiras
contribuíram para o aumento de 47,9% no número de mortos nas estradas federais
durante o Carnaval deste ano, mas não são as únicas causas da tragédia que se tornou
o trânsito brasileiro. A opinião é de especialistas ouvidos pela Agência Brasil logo
após a divulgação, hoje (10), do balanço final da operação da Polícia Rodoviária
Federal (PRF).
Para o pesquisador do Centro de Formação em Transportes da Universidade de Brasília
(UnB) Flávio Dias, a legislação de trânsito brasileira precisa ser modernizada,
principalmente no que diz respeito à responsabilização do Poder Público pelos
acidentes de trânsito, a exemplo do que já ocorre em países como Chile, Argentina,
Estados Unidos e Canadá.
“Lógico que há motoristas imprudentes, mas em um país com tantas estradas mal
projetadas, pessimamente pavimentadas e mal sinalizadas, o que ninguém discute é a
responsabilidade do Poder Público. Em países mais sérios, o governo é o primeiro a
responder pelos acidentes e, por isso mesmo, os governantes tratam a questão com
maior seriedade”, afirmou Dias à Agência Brasil.
Dias concorda que, em tese, o aumento da frota de veículos implica em um maior risco
de acidentes. Para ele, contudo, isso só confirma que as leis brasileiras necessitam
ser revistas com a participação de especialistas. “Existem soluções para resolver o
problema, mas os governantes não atentam para elas."
Professor do Departamento de Geotecnia e Transportes da Faculdade de Engenharia
Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Orlando Fontes Lima Júnior
concorda que, quanto mais carros houver nas estradas, maior será a probabilidade de
acidentes, principalmente em dias de chuva, como foram os do último Carnaval. Para
ele, no entanto, isso não é suficiente para explicar o elevado número de mortes nas
estradas brasileiras.
“A morte está mais relacionada ao atendimento médico rodoviário que é
disponibilizado. Tanto que, logo após a privatização de algumas rodovias, o número
de mortos nestas estradas diminuiu”, disse Fontes.
Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos de Segurança no Trânsito da Universidade
de São Paulo (Nest-USP), professor Antonio Clóvis Pinto Ferraz, quando considerada a
proporção entre quilômetro rodado e número de mortes, a situação brasileira "é uma
tragédia", chegando a superar em 14 vezes o mesmo resultado obtido por países
desenvolvidos.
“A fiscalização é insuficiente, os valores das multas são pequenos e não estamos
investindo o suficiente em educação para o trânsito. Deveria ser criada uma agência
nacional para cuidar especificamente da segurança no trânsito. Porque os órgãos que
hoje cuidam do tema não o estão fazendo adequadamente”, criticou Ferraz.
A Agência Brasil procurou o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para
comentar as críticas dos especialistas, mas ainda não obteve retorno.
sexta-feira, 11 de março de 2011
TEXTO DO SINDPRFCE
CARNAVAL SANGRENTO!
Data: 10.03.2011 90 visualizações
SINDPRF-CE - 10 de março de 2011
CARNAVAL SANGRENTO!
Quebrar recordes parece ser um dos carros chefes da atual administração do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, lamentavelmente nem todos os recordes quebrados são comemoráveis.
Não faz muito tempo em que a atual administração bateu o recorde de um milhão de acidentes, agora bate mais um, o do carnaval mais violento da história das rodovias federais. Uma mórbida curiosidade assola meu íntimo, que é sobre a possível explicação por tamanha barbárie ocorrida neste feriado.
Não sei que explicação os estudiosos que nos dirigem darão, imagino, porém tenho algumas explicações e dados interessantes que devem ser analisados para que possamos chegar a uma conclusão óbvia, que direi ao final.
Há alguns meses atrás nascia uma nova metodologia de aferição do trabalho do policial rodoviário federal da atividade fim. Destaco aqui a avaliação do trabalho da atividade fim, pois a administração nunca fora legalmente avaliada, somente pelos altíssimos índices de rejeição do efetivo. A portaria 030, a mais nova “espertise” da administração atual, priorizava a quantidade de abordagens feitas, em detrimento da qualidade da abordagem ou de seus resultados. Há determinação para um número mínimo de abordagens e testes de etilômetros a serem feitos, independente de haver sinais de embriaguez.
Com essa ordem para a realização de um número mínimo de abordagens, aquela análise policial, a seleção dos veículos a serem abordados pelo policial deixou de ser feita, pois a palavra de ordem é número e não seletividade. Havendo seletividade, ao fim do plantão o policial que trabalha em busca de resultados, pode não alcançar sua meta de abordagens, ou ficar muito aquém de outros policiais que abordarão um número bem maior de veículos sem nenhum critério.
A sociedade tem pequena parte de culpa nesta questão, pois ao se priorizar a qualidade da abordagem, no sentido de procurar prisões e motoristas com grande possibilidade de cometimento de infrações, qualquer órgão de trânsito é duramente criticado com o rótulo de “indústria da multa”! Uma administração fraca aliada a críticas neste sentido procurou outros métodos para que se pudesse avaliar o trabalho do policial, priorizando a quantidade de abordagem.
Porém a maior parte desta conta deve ser creditada a uma administração ineficiente, distanciada da atividade fim, sem liderança, antipática; dentre outras características.
É um absurdo que se crie um método de avaliação que tolha o bom e velho “tino policial”, fazendo que o policial se torne um recenseador das rodovias. O resultado deste desastre é o maior índice de vitimas fatais no feriado de carnaval da história do Departamento de Polícia Rodoviária Federal.
Muitas questões são alegadas pelos dirigentes do DPRF como: chuva, imprudência dos motoristas, aumento da frota de veículos... e podemos contra argumentar todas elas.
Segundo estatísticas do próprio DPRF, a maior parte dos acidentes ocorre em pistas retas e em dias claros. Com a chuva, o motorista aumenta a atenção, anda mais devagar, diminuindo assim o risco de acidente. Acho até que devemos agradecer a chuva neste carnaval, pois o resultado poderia ser mais desastroso.
Qualquer órgão de fiscalização de trânsito existe para fazer cumprir a lei, para minimizar os efeitos da imprudência dos motoristas em relação às infrações de circulação. Se a fiscalização não está atingindo este objetivo, ou os policiais não estão trabalhando de maneira correta, ou a maneira de trabalhar que lhes foi imposta é ineficiente.
Os números apresentados pelo departamento mostram que as metas de abordagem foram ultrapassadas em muito, o que nos reafirma a ineficiência de uma quantidade de abordagem em detrimento à seletividade da abordagem, amplamente difundida pelo efetivo que trabalha na atividade fim.
O aumento da frota também é um fator que poderia implicar em aumento do número de acidentes, porém os acidentes aumentaram bem mais do que o índice de crescimento da frota e o crescimento do efetivo não acompanhou nenhum dos dois índices! Hoje temos em torno de 4000 vagas em nosso quadro, pela ineficiência na realização de concursos. Temos um concurso parado por suspeitas de fraude com a contratação sem licitação de uma empresa que já esteve envolvida em várias outras situações suspeitas.
O resultado deste desastre em nossa administração são os desastres ocorridos em nossas rodovias federais.
Gostaria de creditar aqui também, parte da culpa em quem apoia os administradores que aí estão. A força política que sustenta administradores ineficientes também tem o sangue das vítimas inocentes em suas mãos. Pois os acordos obscuros que são feitos para a manutenção de pessoas tão despreparadas à frente de um órgão de segurança pública devem ter uma razão, porém esta passa longe do interesse público.
Relato pessoal sobre os dias de plantão durante o Carnaval e as planilhas da portaria 030.
Mais um dia de trabalho, mais um plantão em nossas rodovias federais. Sempre fui um policial que priorizava o resultado em minhas abordagens. São critérios subjetivos utilizados na seleção dos veículos a serem abordados, de foro íntimo que não vem ao caso explicitar. A verdade é que os bons policiais têm seus critérios subjetivos, baseados em um misto de experiências e intuição. Não há como se aferir experiência e intuição a não ser pelo resultado do trabalho de um policial, seja com prisões ou com multas aplicadas.
Sempre fui um crítico do método de avaliação implantado no DPRF pela portaria 030 e me recusava a abordar aleatoriamente só para criar números para ser apresentados por teóricos para satisfação de gestores que não tem a mínima noção do trabalho da atividade fim.
O resultado da minha recusa era abordagens quase sempre com algum tipo de resultado. Mesmo com baixo numero de abordagens registradas, os resultados das abordagens realizadas pela minha equipe sempre nos colocaram entre os policiais mais produtivos da minha delegacia e superintendência. Tal fato se aplicava à minha equipe, onde coadunávamos do mesmo pensamento e obtínhamos os mesmos resultados.
Com a operação carnaval em questão, o novo chefe da delegacia nos solicitou que déssemos uma atenção especial à aplicação do etilômetros nas abordagens e realizássemos um esforço a mais para registrar maior quantidade de veículos abordados. Além de ser contra o método de avaliação, também sou contra o uso do etilômetros indiscriminadamente, como foi imposto aos chefes de delegacia e ao efetivo da atividade fim, porém a equipe chegou a um consenso para que trabalhássemos da maneira que estava nos sendo imposta pelo sistema criado por nossos gestores maiores e déssemos uma resposta positiva ao novo chefe da delegacia, que tem realizado um bom trabalho com o que lhe é disponibilizado.
Foi citado por um dos colegas que analisou o trabalho das outras equipes que estávamos bem abaixo dos registros de abordagens apresentada por outras equipes e tal fato poderia nos prejudicar nas avaliações e na manutenção da equipe.
Assim se deu nosso engajamento tardio no preenchimento da planilha, conforme imposição do departamento.
Não selecionar os veículos abordados me causava frustração, pois ao se iniciar uma abordagem, não deveríamos iniciar outra sem que a primeira terminasse e ao ver um veículo que gostaria de abordar, passando enquanto abordava outro só por abordar, me deixava frustrado.
O resultado de nossa ação foi que nos igualamos às outras equipes no número de abordagens, mesmo que o número de prisões e multas tenha diminuído. Há que se falar na profunda frustração externada ao chefe da delegacia, que se fez presente ao término do plantão, com o método utilizado que tirava do policial a maior arma que possuíamos, a inteligência e a intuição.
Atualmente fazemos um policiamento burro e ineficiente. Com os bons policiais sendo anulados por todo o Brasil neste carnaval, o resultado não poderia ser diferente.
Com isto resta demonstrado que a determinação de abordar foi cumprida pelo efetivo, resta saber se foi o melhor método de trabalho imposto pela Direção Geral. Os resultados falam por si.
Alexandre de Oliveira Azevedo
Diretor Jurídico do SINDPRF/CE
http://www.sindprfce.com.br/artigos.php?ident=133
Data: 10.03.2011 90 visualizações
SINDPRF-CE - 10 de março de 2011
CARNAVAL SANGRENTO!
Quebrar recordes parece ser um dos carros chefes da atual administração do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, lamentavelmente nem todos os recordes quebrados são comemoráveis.
Não faz muito tempo em que a atual administração bateu o recorde de um milhão de acidentes, agora bate mais um, o do carnaval mais violento da história das rodovias federais. Uma mórbida curiosidade assola meu íntimo, que é sobre a possível explicação por tamanha barbárie ocorrida neste feriado.
Não sei que explicação os estudiosos que nos dirigem darão, imagino, porém tenho algumas explicações e dados interessantes que devem ser analisados para que possamos chegar a uma conclusão óbvia, que direi ao final.
Há alguns meses atrás nascia uma nova metodologia de aferição do trabalho do policial rodoviário federal da atividade fim. Destaco aqui a avaliação do trabalho da atividade fim, pois a administração nunca fora legalmente avaliada, somente pelos altíssimos índices de rejeição do efetivo. A portaria 030, a mais nova “espertise” da administração atual, priorizava a quantidade de abordagens feitas, em detrimento da qualidade da abordagem ou de seus resultados. Há determinação para um número mínimo de abordagens e testes de etilômetros a serem feitos, independente de haver sinais de embriaguez.
Com essa ordem para a realização de um número mínimo de abordagens, aquela análise policial, a seleção dos veículos a serem abordados pelo policial deixou de ser feita, pois a palavra de ordem é número e não seletividade. Havendo seletividade, ao fim do plantão o policial que trabalha em busca de resultados, pode não alcançar sua meta de abordagens, ou ficar muito aquém de outros policiais que abordarão um número bem maior de veículos sem nenhum critério.
A sociedade tem pequena parte de culpa nesta questão, pois ao se priorizar a qualidade da abordagem, no sentido de procurar prisões e motoristas com grande possibilidade de cometimento de infrações, qualquer órgão de trânsito é duramente criticado com o rótulo de “indústria da multa”! Uma administração fraca aliada a críticas neste sentido procurou outros métodos para que se pudesse avaliar o trabalho do policial, priorizando a quantidade de abordagem.
Porém a maior parte desta conta deve ser creditada a uma administração ineficiente, distanciada da atividade fim, sem liderança, antipática; dentre outras características.
É um absurdo que se crie um método de avaliação que tolha o bom e velho “tino policial”, fazendo que o policial se torne um recenseador das rodovias. O resultado deste desastre é o maior índice de vitimas fatais no feriado de carnaval da história do Departamento de Polícia Rodoviária Federal.
Muitas questões são alegadas pelos dirigentes do DPRF como: chuva, imprudência dos motoristas, aumento da frota de veículos... e podemos contra argumentar todas elas.
Segundo estatísticas do próprio DPRF, a maior parte dos acidentes ocorre em pistas retas e em dias claros. Com a chuva, o motorista aumenta a atenção, anda mais devagar, diminuindo assim o risco de acidente. Acho até que devemos agradecer a chuva neste carnaval, pois o resultado poderia ser mais desastroso.
Qualquer órgão de fiscalização de trânsito existe para fazer cumprir a lei, para minimizar os efeitos da imprudência dos motoristas em relação às infrações de circulação. Se a fiscalização não está atingindo este objetivo, ou os policiais não estão trabalhando de maneira correta, ou a maneira de trabalhar que lhes foi imposta é ineficiente.
Os números apresentados pelo departamento mostram que as metas de abordagem foram ultrapassadas em muito, o que nos reafirma a ineficiência de uma quantidade de abordagem em detrimento à seletividade da abordagem, amplamente difundida pelo efetivo que trabalha na atividade fim.
O aumento da frota também é um fator que poderia implicar em aumento do número de acidentes, porém os acidentes aumentaram bem mais do que o índice de crescimento da frota e o crescimento do efetivo não acompanhou nenhum dos dois índices! Hoje temos em torno de 4000 vagas em nosso quadro, pela ineficiência na realização de concursos. Temos um concurso parado por suspeitas de fraude com a contratação sem licitação de uma empresa que já esteve envolvida em várias outras situações suspeitas.
O resultado deste desastre em nossa administração são os desastres ocorridos em nossas rodovias federais.
Gostaria de creditar aqui também, parte da culpa em quem apoia os administradores que aí estão. A força política que sustenta administradores ineficientes também tem o sangue das vítimas inocentes em suas mãos. Pois os acordos obscuros que são feitos para a manutenção de pessoas tão despreparadas à frente de um órgão de segurança pública devem ter uma razão, porém esta passa longe do interesse público.
Relato pessoal sobre os dias de plantão durante o Carnaval e as planilhas da portaria 030.
Mais um dia de trabalho, mais um plantão em nossas rodovias federais. Sempre fui um policial que priorizava o resultado em minhas abordagens. São critérios subjetivos utilizados na seleção dos veículos a serem abordados, de foro íntimo que não vem ao caso explicitar. A verdade é que os bons policiais têm seus critérios subjetivos, baseados em um misto de experiências e intuição. Não há como se aferir experiência e intuição a não ser pelo resultado do trabalho de um policial, seja com prisões ou com multas aplicadas.
Sempre fui um crítico do método de avaliação implantado no DPRF pela portaria 030 e me recusava a abordar aleatoriamente só para criar números para ser apresentados por teóricos para satisfação de gestores que não tem a mínima noção do trabalho da atividade fim.
O resultado da minha recusa era abordagens quase sempre com algum tipo de resultado. Mesmo com baixo numero de abordagens registradas, os resultados das abordagens realizadas pela minha equipe sempre nos colocaram entre os policiais mais produtivos da minha delegacia e superintendência. Tal fato se aplicava à minha equipe, onde coadunávamos do mesmo pensamento e obtínhamos os mesmos resultados.
Com a operação carnaval em questão, o novo chefe da delegacia nos solicitou que déssemos uma atenção especial à aplicação do etilômetros nas abordagens e realizássemos um esforço a mais para registrar maior quantidade de veículos abordados. Além de ser contra o método de avaliação, também sou contra o uso do etilômetros indiscriminadamente, como foi imposto aos chefes de delegacia e ao efetivo da atividade fim, porém a equipe chegou a um consenso para que trabalhássemos da maneira que estava nos sendo imposta pelo sistema criado por nossos gestores maiores e déssemos uma resposta positiva ao novo chefe da delegacia, que tem realizado um bom trabalho com o que lhe é disponibilizado.
Foi citado por um dos colegas que analisou o trabalho das outras equipes que estávamos bem abaixo dos registros de abordagens apresentada por outras equipes e tal fato poderia nos prejudicar nas avaliações e na manutenção da equipe.
Assim se deu nosso engajamento tardio no preenchimento da planilha, conforme imposição do departamento.
Não selecionar os veículos abordados me causava frustração, pois ao se iniciar uma abordagem, não deveríamos iniciar outra sem que a primeira terminasse e ao ver um veículo que gostaria de abordar, passando enquanto abordava outro só por abordar, me deixava frustrado.
O resultado de nossa ação foi que nos igualamos às outras equipes no número de abordagens, mesmo que o número de prisões e multas tenha diminuído. Há que se falar na profunda frustração externada ao chefe da delegacia, que se fez presente ao término do plantão, com o método utilizado que tirava do policial a maior arma que possuíamos, a inteligência e a intuição.
Atualmente fazemos um policiamento burro e ineficiente. Com os bons policiais sendo anulados por todo o Brasil neste carnaval, o resultado não poderia ser diferente.
Com isto resta demonstrado que a determinação de abordar foi cumprida pelo efetivo, resta saber se foi o melhor método de trabalho imposto pela Direção Geral. Os resultados falam por si.
Alexandre de Oliveira Azevedo
Diretor Jurídico do SINDPRF/CE
http://www.sindprfce.com.br/artigos.php?ident=133
Carnaval sangrento
PRF - O Carnaval Sangrento e o Derennismo
Um dos mais antigos gestores do serviço Público Federal, o Diretor da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Cardoso Derenne, cuja administração está marcada e manchada pelo índice negativo de mais de 1 milhão de acidentes que ceifaram quase 53 mil vidas , alcançou mais um recorde negativo, o carnaval sangrento de 2011, que contou com 4165 acidentes , 213 mortos e mais de 2441 feridos , sendo o maior índice dos últimos 6 anos.
2005 - 148 mortos
2006 - 123 mortos
2007 - 145 mortos
2008 - 128 mortos
2009 - 127 mortos
2010 - 143 mortos.
Um aumento de quase 49 % em relação a 2010.
Sabemos que o grande número de veículos,as imprudências dos motoristas e as chuvas contribuem para os acidentes. Tambêm temos plena certeza que estes argumentos são oportunamente utilizados pelo DPRF para mascarar e amenizar a sua responsabilidade sobre os fatos . Internamente os policiais sabem que o ingerenciamento constante, a grande falta de material humano e o excesso de burocracia criado pela atual direção contribuem sobremaneira para o combate às irregularidades que ceifam vidas, invalidam milhares de pessoas e ainda causam um enorme prejuízo ao sistema de saúde.
Todos os policiais sem exceção são obrigados a ficar horas à frente de um computador digitando dados de placas de veículos fiscalizados , CPFs e telefones de usuários que ficaram preenchendo durante todo o plantão , ao invés de estarem fiscalizando e combatendo as imprudências. Este procedimento de preenchimentos de planilhas da famigerada portaria 30 é a única meta cobrada pela administração da PRF.Faltam formulários básicos de apreensão de documentos e veículos.Viaturas sucateadas no atendimento ao público e carrões descaracterizados para as chefias diversas . Decisões como esta são as grandes responsáveis pela falta de uma política mais eficiente no combate a esta carnificina que aumenta a cada ano.
Gostaríamos de saber se este "eficiente " modelo de administração é o que o Ministério da Justiça insiste em manter?
Até quando teremos que conviver com estes índices alarmantes de violência desenfreada no trânsito das rodovias federais?
Até quando a sociedade vai pagar a conta de uma política ineficiente de combate aos excessos que levam à morte?
Até quando um número extremamente reduzido de policiais terão que se desdobrar para tentar prestar um serviço satisfatório à população?
Até quando teremos que conviver com o continuísmo de uma gestão ultrapassada e ineficiente?
A sociedade clama por uma solução urgente!!
Com a palavra o Sr. Ministro da Justiça.
Autor: D.A.C. Severo -Policial Rod. Federal Indignado
Fonte: Portal UHNews
http://sinprfdf.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=555&Itemid=1
A banalidade da violência no trânsito e os discursos pós-morte
Aceitar que a violência possa ser um fato normal é uma tentativa de diluir o terror que ela provoca, de se submeter aos seus efeitos. A barbárie e o terror se manifestam de várias formas. Uma delas é forma como são apresentados os fatos. Uma série de justificativas infundadas e espetaculares que impossibilitam a capacidade de apreensão e de reflexão sobre os acontecimentos é o dado concreto do discurso que banaliza a violência.
A cada feriado prolongado cria-se uma expectativa sobre os acidentes de trânsito nas rodovias federais. O carnaval de 2011 foi o período mais violento nas rodovias brasileiras desde a existência da Polícia Rodoviária Federal, criada há 83 anos. Foram ceifadas as vidas de 213 pessoas que morreram nos locais dos acidentes. Segundo estudos do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – mais dois terços de pessoas feridas perdem a vida nos trintas dias subseqüentes ao acidente. Isso quer dizer que as rodovias federais brasileiras produzirão 358 mortes no Carnaval de 2011. Mais de 2.000 pessoas feridas terão que conviver com seqüelas físicas e psicológicas decorrentes dos acidentes de trânsito nas rodovias federais durante o Carnaval de 2011.
Há alguns anos, o sistema sindical da Polícia Rodoviária Federal vem denunciando esse quadro de tragédias e de mortes que ocorre nas rodovias federais brasileiras. A vida na estrada nada significa para as autoridades responsáveis pela segurança nas estradas. Importa, sim, é ter uma boa “justificativa” para a morte. Não é de hoje que a administração da Polícia Rodoviária Federal “comemora” as tragédias rodoviárias. Ali, Fala-se em centenas de mortes com um indisfarçável sorriso no rosto, pois morte na estrada significa indicador econômico positivo.
Por vários anos as justificativas apresentadas convenceram parte da imprensa e da sociedade de que a culpa é sempre do condutor ou, então, da agenda positiva do Governo – economia em expansão; estradas melhores; combustível mais barato, mais viagens. Existe um mínimo de verdade nessas argumentações, mas, 99% das justificativas não passam de mera retórica. Como pode o crescimento da economia de um País justificar milhares de mortes. A prova disso é que uma possível redução das mortes em decorrência dos acidentes rodoviários jamais seria anunciada como indicador de queda dos índices econômicos.
Nesse Carnaval de 2011, um dos coordenadores da Operação Carnaval da Polícia Rodoviária Federal admitiu que nos próximos anos a quantidade de mortes nas rodovias serão mais “significativas” em razão do aumento da frota de veículos. O que significa a vida para quem a morte é “significativa”? Um outro coordenador da PRF declarou que o número de mortes no carnaval foi elevado, todavia, “apreendemos uma tonelada de cocaína”. Quantas vidas valem uma tonelada de cocaína apreendida? Esse é o discurso que banaliza a violência no trânsito. Discurso produzido por aqueles que deveriam planejar e conduzir ações no sentido de reduzir os acidentes e as mortes. Mas não importam as mortes e as lesões. Importa o discurso pós-morte. Mesmo que a entrevista seja dada ao lado de um helicóptero policial “cenográfico” que, há mais de ano de sua aquisição, não sai do chão para salvar vidas ou prevenir acidentes.
O que falta, na verdade, aos responsáveis pela segurança no trânsito nas rodovias federais é a capacidade de ação proativa, de planejamento e de fiscalização. Por isso, produzem o discurso pós-morte para banalizar a violência no trânsito de hoje e dos próximos anos.
Quantas pessoas morrerão na Semana Santa? Não se sabe. Depende de alguns fatores que se evidenciarão na ocasião de produzir o discurso pós-morte. De todo modo, as desculpas espetaculares e cenográficas já estão sendo cuidadas. O discurso irresponsável pode ser tão violento quanto a própria morte.
Brasília, DF, 10/03/11.
José Nivaldino Rodrigues
Presidente do SINPRF/DF
http://sinprfdf.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=556&Itemid=1
terça-feira, 8 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
Nota sobre a reunião da Comissão Nacional de Greve com a Assessoria do Ministro da Justiça de 03/03/2011.
Nota sobre a reunião da Comissão Nacional de Greve com
a Assessoria do Ministro da Justiça de 03/03/2011.
A luta por uma NOVA PRF tem sido conduzida pela Comissão Nacional de Greve, legitimamente eleita no Conselho de Representantes da FENAPRF. A Comissão tem realizado diversas reuniões pré-audiência com o Ministro da Justiça, todas técnicas, no intuito de informar a essa nova gestão ministerial o verdadeiro cenário em que se encontra hoje a Polícia Rodoviária Federal.
Já havia sido apresentado à Assessora Dra. Maria Augusta o contrarrelatório do documento apresentado pelo Departamento, que explicita ponto a ponto a real situação da instituição, e hoje foi apresentado um relatório acerca das nossas fronteiras e as deficiências que a atual gestão apresenta na defesa do território nacional. Infelizmente, a conclusão do relatório de fronteiras indica uma ineficiência da atual gestão em realizar um planejamento e a consequente execução de ações de policiamento e fiscalização tão necessárias nesta área, o que fragiliza a segurança do país.
Todos esses relatórios culminarão num único documento de análise da gestão do DPRF 2003-2010, que será apresentado pela Assessora antes da audiência marcada para o dia 15 de março corrente. É importante salientar que a Comissão tem se posicionado no sentido de que essa audiência não seja apenas mais uma apresentação dos motivos que têm ensejado o pedido por parte dos sindicalizados de 22 estados e do DF de mudança da atual administração, mas sim a resposta efetiva do Ministro acerca do nosso pleito.
Na reunião deste dia 03, a Comissão reafirmou que a mudança da Direção é um anseio por uma NOVA PRF, uma PRF que atenda à demanda da segurança pública de nossas rodovias e fronteiras. Não é um pleito meramente político, que vislumbre atender a interesses pessoais. Dessa forma, a Comissão ressaltou à Assessoria que não tem a intenção de indicar nomes à Direção, pois entende que é uma decisão somente do Ministro da Justiça, mas solicitou a possibilidade de construção dessa indicação. A Comissão destaca que não aceita ser massa de manobra de qualquer oportunista que queira se aproveitar da situação para chegar à Direção-Geral, o que mostra isenção, e por este motivo, embora não indique nome, ela possui restrições de indicações de qualquer representante sindical (tanto dos sindicatos regionais, como da FENAPRF e do SINIPRF), de pessoas intimamente ligadas à atual administração (pois não queremos qualquer espécie de continuísmo), bem como solicitamos que não seja nomeada para a nova gestão qualquer pessoa que apresente histórico de corrupção. Foi solicitado ainda que a escolha do novo diretor atenda ao perfil profissiográfico e técnico, características de gestores defendidas pela própria Presidenta Dilma Rousseff.
A Comissão tem trabalhado arduamente para garantir os anseios dos sindicalizados. Nos dias dois e três deste mês, vários representantes sindicais do país inteiro juntamente com a Comissão percorreram o Congresso Nacional em busca de apoio e tem recebido resposta positiva de diversos parlamentares, os quais também entendem que oito anos são mais do que suficientes para a realização de um gestão administrativa e que a renovação se faz necessária e urgente.
Continuamos contando com o apoio de nossa base e solicitamos que todos fiquem atentos para, no caso de uma resposta negativa por parte do Ministro da Justiça, retornarmos à movimentação grevista.
Comissão Nacional de Greve - PRF
a Assessoria do Ministro da Justiça de 03/03/2011.
A luta por uma NOVA PRF tem sido conduzida pela Comissão Nacional de Greve, legitimamente eleita no Conselho de Representantes da FENAPRF. A Comissão tem realizado diversas reuniões pré-audiência com o Ministro da Justiça, todas técnicas, no intuito de informar a essa nova gestão ministerial o verdadeiro cenário em que se encontra hoje a Polícia Rodoviária Federal.
Já havia sido apresentado à Assessora Dra. Maria Augusta o contrarrelatório do documento apresentado pelo Departamento, que explicita ponto a ponto a real situação da instituição, e hoje foi apresentado um relatório acerca das nossas fronteiras e as deficiências que a atual gestão apresenta na defesa do território nacional. Infelizmente, a conclusão do relatório de fronteiras indica uma ineficiência da atual gestão em realizar um planejamento e a consequente execução de ações de policiamento e fiscalização tão necessárias nesta área, o que fragiliza a segurança do país.
Todos esses relatórios culminarão num único documento de análise da gestão do DPRF 2003-2010, que será apresentado pela Assessora antes da audiência marcada para o dia 15 de março corrente. É importante salientar que a Comissão tem se posicionado no sentido de que essa audiência não seja apenas mais uma apresentação dos motivos que têm ensejado o pedido por parte dos sindicalizados de 22 estados e do DF de mudança da atual administração, mas sim a resposta efetiva do Ministro acerca do nosso pleito.
Na reunião deste dia 03, a Comissão reafirmou que a mudança da Direção é um anseio por uma NOVA PRF, uma PRF que atenda à demanda da segurança pública de nossas rodovias e fronteiras. Não é um pleito meramente político, que vislumbre atender a interesses pessoais. Dessa forma, a Comissão ressaltou à Assessoria que não tem a intenção de indicar nomes à Direção, pois entende que é uma decisão somente do Ministro da Justiça, mas solicitou a possibilidade de construção dessa indicação. A Comissão destaca que não aceita ser massa de manobra de qualquer oportunista que queira se aproveitar da situação para chegar à Direção-Geral, o que mostra isenção, e por este motivo, embora não indique nome, ela possui restrições de indicações de qualquer representante sindical (tanto dos sindicatos regionais, como da FENAPRF e do SINIPRF), de pessoas intimamente ligadas à atual administração (pois não queremos qualquer espécie de continuísmo), bem como solicitamos que não seja nomeada para a nova gestão qualquer pessoa que apresente histórico de corrupção. Foi solicitado ainda que a escolha do novo diretor atenda ao perfil profissiográfico e técnico, características de gestores defendidas pela própria Presidenta Dilma Rousseff.
A Comissão tem trabalhado arduamente para garantir os anseios dos sindicalizados. Nos dias dois e três deste mês, vários representantes sindicais do país inteiro juntamente com a Comissão percorreram o Congresso Nacional em busca de apoio e tem recebido resposta positiva de diversos parlamentares, os quais também entendem que oito anos são mais do que suficientes para a realização de um gestão administrativa e que a renovação se faz necessária e urgente.
Continuamos contando com o apoio de nossa base e solicitamos que todos fiquem atentos para, no caso de uma resposta negativa por parte do Ministro da Justiça, retornarmos à movimentação grevista.
Comissão Nacional de Greve - PRF
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
A INGERÊNCIA POLÍTICA E A PRF
A INGERÊNCIA POLÍTICA E A PRF
25.02.11
Texto extraído do livro "Segurança tem saída", de Luiz Eduardo Soares.
A descoberta do que é a Polícia Rodoviária Federal foi uma grata surpresa. Um privilégio do cargo que ocupei em Brasília, por dez meses, em 2003. Como secretário Nacional de Segurança Pública, tive a chance de conviver com profissionais da PRF e de conhecer por dentro seu cotidiano, seus dilemas e potencial. Quando participei da elaboração do plano nacional de segurança para o então pré-candidato Lula, entre 2000 e 2002, propus que deixássemos de fora a Polícia Federal e a PRF, assumindo nossa ignorância e indicando ape-nas que deveriam ser realizados diagnósticos institucionais sobre ambas, para que projetos bem fundamentados fossem formulados. Eu estava certo, recomendando prudência. As informações que cir¬culavam sobre ambas, mesmo entre especialistas, eram irrisórias. Mas foram os profissionais da PRF que mais me impressionaram, desde o período da transição, quando atuei, entre mais de 80 técni¬cos, como o único representante do futuro governo Lula na área da justiça e da segurança. O fato de haver um só representante já demonstrava que a importância atribuída a essa matéria era mínima. Da Polícia Federal eu tinha uma impressão sombria. Sombria porque nebulosa, incompleta, indefinida, e também porque pouco alentadora. Mais do que palavras críticas, contava para meu juízo o testemunho da perseguição política. Dois delegados da maior qua¬lidade, profissional e moral, que me visitaram em casa em 2002, durante a campanha eleitoral, no Rio de Janeiro, quando eu era candidato a vice-governador na chapa do PT, foram deslocados das funções relevantes que exerciam como forma de punição e de sina¬lização para os demais que ousassem aproximar-se de mim. Um primitivismo de arrepiar. Coisa da idade da pedra lascada Em novembro de 2002, durante o processo de transição, fui procurado por entidades que representavam policiais rodoviários em 16 estados. A reunião cheia de gente foi antecedida por sessões de fotos e troca de amabilidades. Apesar do clima cordato, eu estava preparado para enfrentar demandas corporativistas justificáveis, mas, provavelmente, impossíveis de atender. A surpresa não poderia ter sido maior. Os representantes da categoria só me pediram dois compromissos: o apoio do governo à luta dos profissionais contra a corrupção que grassava no interior da instituição - apesar dos méritos excepcionais do general Moraes, um comandante excelente, por cuja manutenção no governo lutei o quanto pude, em vão - e o fim do loteamento político da PRF, quer dizer, o fim das
indicações políticas para os cargos técnicos, sobretudo para as superintendências regionais, que aconteciam a torto e a direito, contra o desejo da categoria e do comando. Esse aparelhamento desmoralizava a instituição e era a principal fonte seja da corrupção, seja da ineficiência. Era emocionante ouvir aquilo. O Brasil tem jeito, a segurança tem saída, a humanidade merece nossa fé. Pensei coisas bonitas e alentadoras assim. Tive vontade de abraçá-los um a um e cantar o Hino Nacional. Para mim, era uma espécie de reencontro com a própria razão de ser da crença no país. Enchi o peito, com orgulho, e respondi com toda a convicção: "Eu lhes garanto que esse procedimento absurdo não se repetirá no governo Lula. Afinal, por que lutamos durante décadas? Não foi para um dia sermos capazes de fazer política de outro jeito e mudar o país? Sempre denunciamos o loteamento político, o aparelhamento e outras indignidades. Podem contar comigo e confiar no governo." Eles não pareciam céticos. Ao contrário, mostravam-se otimistas como quase toda a sociedade, naquele momento. Mesmo assim me advertiram: "Vamos visitar o senhor, novamente, daqui a alguns meses"
Lula tomou posse, fui confirmado na Secretaria Nacional de Segurança e a vida seguiu seu curso. Pus o pé na estrada e saí atrás do apoio dos 27 governadores ao nosso plano nacional, porque só poderia ter êxito um consenso negociado, sem arrogância ou tentativa de manipulação. Para construir um sistema único de segurança (o SUSP), reformando as polícias e viabilizando a cooperação entre instituições dentro dos e entre os estados, seria indispensável o envolvimento ativo de todos os principais atores políticos. Felizmente, até agosto de 2003, todos os governadores assinaram o termo de apoio ao plano nacional e nós instalamos, como primeiro passo da nova caminhada, 27 gabinetes de gestão integrada da segurança pública, um em cada estado. Cabia ao presidente fazer a sua parte: não cortar os recursos do Fundo de Segurança Pública; enviar ao Congresso um projeto de lei normatizando o SUSP (com exigências mínimas de qualidade que todas as polícias existentes ou a serem criadas teriam de cumprir), e uma emenda constitucional retirando da Constituição a definição do modelo de polícia e transferindo aos estados a autoridade para escolher seu próprio modelo, de acordo com suas
necessidades e possibilidades. Lula não fez sua parte. Preferiu não cumprir suas promessas de campanha, consolidadas no plano nacional, porque temia tornar-se o maior protagonista nacional da área da segurança. Por uma razão muito simples: o sucesso das reformas viria a longo prazo; a curto prazo, continuariam os problemas. E todos eles acabariam sendo imputados ao presidente, se ele se transformasse no líder do processo de reforma da segurança. Seria mais prudente deixar a bomba no colo dos governadores e evitar riscos de desgaste. Uma pena. Mais uma vez o cálculo político preservava o ator político, mas contrariava o interesse público. Estivemos a um passo da grande mudança... Claro que a mudança dos marcos legais, por si, não resolveria os problemas, mas criaria as condições para que as reformas começassem a ser realizadas. Hoje, por maior que seja a boa vontade de um governador, a camisa-de-força constitucional bloqueia qualquer iniciativa reformista mais profunda. As melhorias possíveis, atualmente, são muito limitadas, porque as estruturas organizacionais das polícias não podem ser tocadas. Quando meu trabalho no governo começava a engrenar, fui procurado por alguns policiais da PRF, no Rio de Janeiro. Precisavam falar comigo, privadamente. A conversa foi curta e objetiva. Eles confiavam em mim o suficiente para se arriscarem a trazer-me denúncias muito graves sobre o então superintendente, no estado. As informações eram inacreditáveis e envolviam receptação de carga roubada, adulteração de combustível, contrabando e outros crimes. Os esquemas estavam documentados e as descrições eram realmente impressionantes. Pedi que indicassem dois colegas para acompanhar-me, imediatamente, a Brasília. Telefonei ao diretor-geral da PRF e o convidei para uma reunião em meu gabinete. Tomamos o primeiro vôo. A reunião foi tensa. O diretor custou a crer. Exigi a exoneração do superintendente. Mesmo que tudo fosse um engano, um mal-entendido ou uma armação, o fato é que ele não poderia continuar ocupando um cargo de confiança de tamanha responsabilidade enquanto o caso não fosse esclarecido. Finalmente, o diretor rendeu-se, quando ameacei ir direto ao presidente. Eu estava blefando. O presidente deixou de receber o segundo escalão desde a posse. O Núcleo Duro blindara o gabinete.
Na manhã seguinte o Diário Oficial registrava a exoneração do posto de superintendente da PRF no Estado do Rio de Janeiro, que é um cargo de confiança - não houve demissão da polícia, evidentemente, porque isso requer longo processo, que envolve investigação e, claro, amplo direito de defesa. Em torno do meio-dia, o superintendente afastado me ligou, com insistência. Assessores que atendiam meu celular estranharam a atitude e perceberam indisfarçável agressividade no tom da voz. Estranharam porque os policiais costumam respeitar a hierarquia e a disciplina, mesmo em situações tensas. Ligar diretamente para um secretário nacional não ocorre nunca a um profissional de posição subalterna. Não que eu me importasse com essas coisas. Mas era significativo. O recado que me mandava, repetidamente, era o seguinte: ele sabia que fora eu o responsável por sua exoneração. Que não era justo; não podia acontecer. Atribuímos a impertinência à revolta natural, sobretudo em se sabendo das consequências, uma vez que, dados os motivos, a exoneração seria apenas o primeiro passo de um procedimento de apuração, administrativo e criminal. Isso caíra como uma bomba na vida do superintendente. Era compreensível o desespero. A impunidade se tornou tão comum no Brasil que rompê-la causa perplexidade. Não dei maior importância aos telefonemas. Uma hora depois recebemos comunicado urgente do departamento de inteligência da Secretaria de Segurança do Estado do Rio. O Disque Denúncia recebera informação de que essa mesma pessoa estaria preparando um atentado contra mim. Era muita coincidência, ainda que isso pudesse vir de inimigos do ex-superintendente, interessados em levá-lo ainda mais para o fundo. Em ambientes minados, nunca se sabe. De todo modo, nos vimos obrigados, eu e minha equipe, a intensificar as medidas de segurança. Até porque eu estava de partida para o Rio. À noite, na Rua do Catete, o segundo carro de minha segurança - passei a circular com dois carros - identificou um Passat branco com quatro homens nos seguindo. Numa manobra ágil, o Passat foi fechado, mas o motorista desconhecido foi ainda mais rápido, subiu na calçada e fugiu pela contramão por uma rua lateral. O segundo carro da segurança não tinha licença para segui-lo, porque a norma elementar recomenda cautela com esses movimentos que podem ser meras ações diversionistas, realizadas exatamente com a
intenção de atrair a atenção do veículo que atua na cobertura, deixando o alvo vulnerável. Descobrimos que a placa do Passat era fria. Dois ou três dias depois, o prédio onde moram meus pais desde 1964, na Rua das Laranjeiras, numa área pacata, foi alvejado com vários tiros, em plena madrugada. Janelas quebraram. Moradores desceram à rua em pânico. Segundo o porteiro, alguns homens desceram de um automóvel e atiraram em direção ao prédio. Evitei dar publicidade ao episódio por várias razões. Meus pais e seus vizinhos também preferiram a discrição Começaram a chegar recados do ex-superintendente: quem ri por último ri melhor. Fulano de tal o substituiria. Gente sua. Gente de seu grupo político. Eu não perdia por esperar. Levei o caso ao ministro da Justiça, meu superior hierárquico. Aliás, compartilhei com ele todos os lances do episódio, desde o início. Aproximadamente uma semana depois dos tiros em Laranjeiras, o ex-superintendente sofreu um atentado e quase perdeu um braço. Sobreviveu por milagre. Nosso pessoal da inteligência correu à delegacia e constatou uma curiosa interferência de seu irmão, policial civil, no boletim de ocorrência, o qual registrava apenas uma tentativa de assalto. Aos poucos deciframos o enigma: o ex-superintendente, provavelmente, já havia recebido - antes da exoneração - pagamentos por "serviços" ou "produtos" que não poderia mais entregar, em função da perda do cargo. Avisei ao ministro sobre mais esse lance e lhe pedi todo o cuidado do mundo na nomeação do substituto. O quadro se tornava cada vez mais complicado e a cada dia mais tenso. Pedi que a Polícia Federal interviesse e investigasse. Alguns dias depois, um calafrio percorreu minha coluna quando li o Diário Oficial, levado por um assessor inteiramente transtornado. O governo nomeara a tal pessoa que o ex-superintendente anunciara em seus recados irônicos e ameaçadores. Desci aos saltos a escada privativa que ligava meu gabinete ao do ministro. Entrei sem fôlego e sem voz. Ele estava de pé e se antecipou. Sabia por que eu estava ali e imaginava meu sentimento. Ele próprio estava profundamente chateado e desconfortável, mas, infelizmente, fora impossível impedir a nomeação. José Dirceu já havia negociado com Roberto Jefferson aquela superintendência e o acordo tinha sido fechado.
Moral da história: O ex-superintendente exonerado por minha pressão foi preso pela Polícia Federal um ano depois desse episódio. As acusações se confirmaram. Ele havia sido indicado pelo deputado Jefferson, assim como seu sucessor o seria. Era pessoa do grupo político do deputado, no estado do Rio, assim como seu sucessor. Isso, entretanto, não significa que o deputado soubesse de suas práticas criminosas ou que tenha sido seu cúmplice. Tam¬pouco significa que o sucessor fosse capaz dos mesmos procedi¬mentos. Os ministros envolvidos no episódio evidentemente não aceitariam nenhuma cumplicidade com tais práticas. Meu intuito foi simplesmente relatar os fatos. Eles apenas mostram, de meu ponto de vista, que o rigor com que agentes políticos se aplicam à tessitura de alianças nem sempre corresponde àquele aplicado a outras questões e compromissos. Mesmo quando essas outras questões são graves a ponto de mexerem com a vida e a morte, como é o caso da segurança pública. O segundo encontro com os representantes regionais da PRF foi melancólico. Eu os olhava num misto de vergonha e decepção. Intuí que eles compartilhavam esses sentimentos. As palavras foram escassas. Não sei até que ponto eles retiveram de mim a imagem de alguém que tentava cumprir o seu dever, mesmo derrotado, ou se passaram a me ver como um elo nas engrenagens dessa máquina degradada que é a politização da segurança e do serviço público. Anos depois foi irônico que o mesmo par, Dirceu e Jefferson, protagonizasse a catástrofe ética do governo.
Fonte SinprfEs
Autor/Fonte: Alexander Diretor Social SinprfGO
http://www.sinprfgo.com.br/verNoticia.php?id=1274&c=5
PRFs do Rio Grande do Norte protestam contra Superintendente
PRF realiza protesto durante carnaval e só atenderá acidentes e flagrantes
Sindicato dos policiais rodoviários pede saída do superintendente no RN, inspetor Lindemberg, alegando falta de condições de trabalho
Por Thyago Macedo
A Polícia Rodoviária Federal fará um protesto no Rio Grande do Norte na próxima semana, durante o carnaval. Sindicato dos policiais pede a saída do superintendente no Estado, inspetor Lindemberg, alegando falta de condições de trabalho. Diante da movimentação, apenas serviços essenciais serão executados.
O presidente do Sinprf-RN, inspetor Neto, conversou com a reportagem do portal Nominuto.com e explicou que as atividades como atendimento à acidentes, flagrantes e auxílio aos usuários serão mantidas. No entanto, a fiscalização por bafômetro, por exemplo, deverá ser diminuída.
“A categoria se reuniu e pediu a substituição do inspetor Lindemberg. Hoje, temos poucas viaturas e postos policiais sem condições de trabalho. Em Serra da Rajada, por exemplo, os policiais fazem cota para comprar água potável”, revela inspetor Neto.
O presidente do sindicato citou ainda que a insatisfação com as condições de trabalho também é registrada em todo país. “Tanto é que 22 estados estão pedindo a saída do diretor geral da Polícia Rodoviária, o inspetor Hélio Cardoso Derenne”, lembra.
O protesto dos policiais rodoviários do Rio Grande do Norte começará na próxima segunda-feira (28) e se mantém até depois do carnaval.
Fonte: Portal Nominuto.com
http://sinprfdf.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=548&Itemid=1
REUNIÃO NO MJ
SISTEMA SINDICAL NA LUTA PELA MUDANÇA DA DIREÇÃO GERAL
Na próxima quinta-feira, 03 de março do corrente, a Comissão Nacional de Mobilização terá mais uma reunião com a Assessoria do Ministro da Justiça para tratar sobre a mudança da Direção Geral do DPRF e fazer os últimos ajustes para o encontro que ocorrerá no dia 15 de março de 2011 com o Ministro.
Aproveitando a oportunidade, membros da CNM, da FENAPRF e de vários sindicatos estarão em Brasília entre os dias 01 e 03 de março para realizar o trabalho parlamentar.
Dessa forma, é interessante que a categoria continue alerta, inclusive às manobras que recentemente vêem sendo arquitetas por aqueles que são contra à evolução da categoria como um todo.
Movimento Sindical
POR UMA NOVA PRF
http://sinprfdf.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=546&Itemid=1
Polícia Civil do DF em GREVE. A PRF pode ser a próxima.
Policias Civil e PRF vão parar em Brasília
Os Policiais Civis do DF já estão fazendo uma paralisação de três dias a partir de (23/02/2011) até as 08:00h do próximo sábado reivindicando 28% de aumento e a reestruturação do plano de carreira.
O SINPOL utilizou essa paralisação como forma de pressionar o governo no encaminhamento do plano de carreira e reajuste salarial. Nenhuma operação será desencadeada durante esse período, porém os serviços à população não serão prejudicados, garante o Presidente do SINPOL.
Uma assembléia está marcada para 3 de março para definição dos rumos da mobilização caso as reivindicações não sejam atendidas, podendo inclusive, ser deflagrada uma greve por tempo indeterminado. Foram mobilizadas duas mil pessoas no parque da cidade durante a assembléia que decidiu os rumos da mobilização.
Todas as mobilizações da Polícia Rodoviária Federal foram pautadas pelo
diálogo e pelo crédito com o governo. A greve nunca foi nossa regra.
Quando ocorreu foi exceção.
Em diversas vezes nos vimos correndo atrás do prejuízo pela forma com que o governo protela as nossas reivindicações, sendo inclusive, proposital em alguns casos com o
intuito de desarticular uma mobilização legítima em busca de direitos
certos e devidos.
Em outras vezes fomos enganados por uma minoria sindical que não representa nada além dos próprios interesses. Seja pelo governo ou pseudo-sindicalistas, sempre fomos tratados como polícia de segunda classe.
Hoje o quadro é diferente. Temos 90% de rejeição da gestão do Diretor Geral que há oito anos apresenta resultados pífios na administração (vide o contra-argumento do relatório de gestão) e conseguiu deixar a PRF na pior situação da história.
Dizimou não apenas a auto estima dos policiais, mas burocratizou o serviço e torrou dinheiro público como nunca se viu antes. A PRF que poderia apresentar resultados como uma das melhores polícias do Brasil hoje respira única e exclusivamente pela
bravura de policiais que contra todas as adversidades ainda conseguem desempenhar um trabalho digno.
Dessa vez não lutamos por salários. Não desejamos onerar um governo que ainda não se instalou completamente. Somos funcionários públicos conscientes brigando por melhores condições de trabalho. Se no dia 15 de março não conseguirmos sensiblizar o governo com nossos argumentos e a politicagem interferir negativamente nos rumos da nossa instituição e não houver mudança na direção geral devemos entrar em greve
imediatamente.
Será uma mudança de atitude necessária no momento, se as tentativas de diálogo fracassarem e nos resta apenas o direito constitucional de greve tão magistralmente exercido pelo governo nos tempos em que eram oposição.
É preciso seguir o exemplo da Polícia Civil do DF e entrar em greve a partir do dia 16 de março até que o Ministro da Justiça mude a administração da PRF.
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
http://www.uhnews.com.br/noticias-ler/--policias-civil-e-prf-vao-parar-em-brasilia/15010/34/CASO%20DE%20POL%C3%8DCIA
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Notícia no maior portal do Tocantins
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Categoria mostra força e 22 SINPRF´s pedem saída do Diretor-Geral
A Polícia Rodoviária Federal de vinte e um Estados (RS, MG, AL, CE, MS, BA, RJ, PE, MT, RN, PB, SC, ES, PA, AP, PI, AC, RO, SE e TO) e do DF já se encontram em Estado de Alerta, precedendo ao Estado de Greve, por mudanças na Direção Geral.
Veja os estados que já aprovaram as medidas em AGE:
1 - RIO GRANDE DO SUL - AGE em 20/01/2011;
2 - ALAGOAS - AGE em 20/01/2011;
3 - MINAS GERAIS - AGE em 25/01/2011;
4 - CEARÁ - AGE em 27/01/2011;
5 - DISTRITO FEDERAL - AGE em 27/01/2011;
6 - MATO GROSSO DO SUL - AGE em 28/01/2011;
7 - BAHIA - AGE em 28/01/2011;
8 - RIO DE JANEIRO - AGE em 31/01/2011;
9 - PERNAMBUCO - AGE em 31/01/2011;
10 - MATO GROSSO - AGE em 31/01/2011;
11 - RIO GRANDE DO NORTE - AGE em 01/02/2011;
12 - PARAÍBA - AGE em 03/02/2011;
13 - SANTA CATARINA - AGE em 08/02/2011;
14 - ESPÍRITO SANTO - AGE em 08/02/2011;
15 - PARÁ - AGE em 09/02/2011;
16 - AMAPÁ - AGE em 09/02/2011;
17 - PIAUÍ - AGE em 10/02/2011;
18 - GOIÁS - AGE em 12/02/2011;
19 - ACRE - AGE em 12/02/2011;
20 - RONDÔNIA - AGE em 12/02/2011;
21 - SERGIPE - AGE em 16/02/2011;
22 - TOCANTINS - AGE em 19/02/2011;
Os policiais rodoviários federais se encontram insatisfeitos com a atual gestão do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, visto que há uma burocratização demasiada no serviço, há grande desmotivação entre os policiais que sofrem com uma gestão desgastada de 8 anos.
O movimento cresce e vários sindicatos já estão com suas assembléias marcadas para os próximos dias.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Categoria pressiona e SINPRFTO adere ao movimento por uma NOVA PRF. Agora são 21 estados mais o DF
Em 21/2/2011 09:10, sinprfto@bol.com.br escreveu:
Caros colegas,
Informo que após inúmeras ligações recebidas de policiais de nossa Regional cobrando uma posição do SINPRF/TO quanto a questão do DG; que cumprindo uma decisão do Conselho de Representantes da FenaPRF; que após cumprir todos os ditames legais foi realizada neste sábado (19/02) uma AGE em Palmas/TO para deliberar sobre a posição da categoria em nosso estado no tocante a este assunto.
A Assembléia Geral Extraordinária, realizada com quase 15% do efetivo presente, decidiu por unanimidade declarar estado de alerta com indicativo de greve por mudanças na direção geral da PRF. O atual diretor ocupa o cargo há mais de o ito anos, o que tem gerado insatisfação na categoria principalmente pelo sucateamento e estado de abandono em que se encontra as unidades operacionais da PRF. Em nosso estado temos conhecimento de colegas que já cumpriu escala sozinho e casos em que determinados plantões não havia sequer viatura caracterizada para o exercício normal das atividades.
Aguardamos o desfecho do Comissão Nacional de Mobilizaçao da Greve, que terá um encontro com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso no próximo dia 15/03 quando então voltaremos a nos reunir para tomar novas decisões. Informo ainda, que nesse encontro com o Ministro da Justiça três parlamentares de nosso estado já confirmaram presença em apoio ao nosso movimento.
Por fim, conclamamos a todos os policiais sindicalizados a permanecermos irmanados, unidos no mesmo propósito afim de obtermos êxito em mais essa reivindicação.
Jordino Oliveira
Presidente do SINPRF/TO
MATÉRIA DO PORTAL DE NOTÍCIAS UHNEWS
CAMPO GRANDE, 21 DE FEVEREIRO DE 2011
PRF-TÁTICA DO PT
As palavras do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, em encontro com o presidente do sinprf-SE, não foram bem recebidas pela categoria PRF .
Ao dizer que o tempo para a troca do Diretor não será com a rapidez e urgência que a categoria deseja, Dutra jogou um balde de água fria nas intenções dos Policiais Rodoviários Federais em resolver o embróglio de renovação e oxigenação da Instituição.
Com esta notícia muitos policiais voltaram a pressionar seus sindicatos cobrando as mobilizações e a greve que havia sido decidida pela categoria e foi temporariamente suspensa por decisão da comissão de greve.
Um sindicalista disse que o governo usa a velha tática de protelação para esfriar o movimento e que deveríamos partir para as mobilizações ao invés de não cair na estratégia de quem é expert em sindicalismo e negociação.
Não tenham dúvida de que se até o dia 15 de março nada for resolvido, não haverá mais adiamentos na mobilização.
O governo está empurrando a categoria para uma inevitável greve, a primeira do governo Dilma, completou. Abaixo o texto com as palavras do Presidente do PT:
Presidente do SINPRF-SE se reúne com presidente nacional do PT
O presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em Sergipe, Dovercino Borges Neto, esteve reunido em Brasília (DF), nesta terça-feira, 15, com o presidente nacional do PT José Eduardo Dutra.
Na reunião foi discutido o concurso publico que se encontra parado no Judiciário e a atual conjuntura do DPRF e a manutenção do diretor-geral à frente do órgão já há 8 anos.
Foi exposta a extrema necessidade do aumento de efetivo por parte da corporação que vem desempenhando um ótimo papel na segurança pública do país, realizando um trabalho com qualidade, podendo produzir muito mais, tanto no trânsito quanto no combate a criminalidade em suas diversas ramificações.
"Para isso temos que ter condições mínimas. Se olhada com bons olhos e feitos os investimento necessários a PRF sem dúvida será um importante instrumento na gestão do Ministro da Justiça e da Presidenta Dilma", disse o presidente do SINPRF-SE.
No segundo item da pauta – mudança do diretor do DPRF - os dois debateram o desgaste da atual administração ao longo de oito anos e a desmotivação que atinge a grande maioria do efetivo devido à permanência do atual Diretor.
"Também foi citada a cobrança legítima sofrida pelos SINPRFs por parte dos seus filiados sobre a necessidade de mudança na direção do DPRF, já que hoje é uma relação bastante saturada. É necessária essa renovação para trazer de volta a motivação para nossos policiais."
Alguns exemplos desse desgaste foram citados, como o nosso concurso de 2009 que ainda se encontra parado na 6ª Vara federal de Brasília aguardando julgamento enquanto estamos sofrendo em todos os Estados do país com falta de efetivo.
José Eduardo Dutra mostrou-se sensível às causas afirmando que fará o possível para o andamento do concurso de 2009 e também fará gestão junto ao governo para que ele não sofra qualquer ameaça com o corte orçamentário.
Disse que irá conversar pessoalmente com o Ministro da Justiça no apoio a resolução da mudança do Diretor do DPRF. Pediu paciência e explicou os motivos da necessidade de calma em relação a esse problema.
"O mais importante é que José Eduardo Cardoso já está ciente do problema e o assunto terá resolução favorável para a categoria, porém, talvez não com a rapidez e urgência que a categoria almeja", disse José Eduardo Dutra.
FONTE: NOVA PRF.
AUTOR: Eduardo Carvalho
http://www.uhnews.com.br/noticias-ler/prf-tatica-do-pt/14706/34/categoria
PRF-TÁTICA DO PT
As palavras do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, em encontro com o presidente do sinprf-SE, não foram bem recebidas pela categoria PRF .
Ao dizer que o tempo para a troca do Diretor não será com a rapidez e urgência que a categoria deseja, Dutra jogou um balde de água fria nas intenções dos Policiais Rodoviários Federais em resolver o embróglio de renovação e oxigenação da Instituição.
Com esta notícia muitos policiais voltaram a pressionar seus sindicatos cobrando as mobilizações e a greve que havia sido decidida pela categoria e foi temporariamente suspensa por decisão da comissão de greve.
Um sindicalista disse que o governo usa a velha tática de protelação para esfriar o movimento e que deveríamos partir para as mobilizações ao invés de não cair na estratégia de quem é expert em sindicalismo e negociação.
Não tenham dúvida de que se até o dia 15 de março nada for resolvido, não haverá mais adiamentos na mobilização.
O governo está empurrando a categoria para uma inevitável greve, a primeira do governo Dilma, completou. Abaixo o texto com as palavras do Presidente do PT:
Presidente do SINPRF-SE se reúne com presidente nacional do PT
O presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em Sergipe, Dovercino Borges Neto, esteve reunido em Brasília (DF), nesta terça-feira, 15, com o presidente nacional do PT José Eduardo Dutra.
Na reunião foi discutido o concurso publico que se encontra parado no Judiciário e a atual conjuntura do DPRF e a manutenção do diretor-geral à frente do órgão já há 8 anos.
Foi exposta a extrema necessidade do aumento de efetivo por parte da corporação que vem desempenhando um ótimo papel na segurança pública do país, realizando um trabalho com qualidade, podendo produzir muito mais, tanto no trânsito quanto no combate a criminalidade em suas diversas ramificações.
"Para isso temos que ter condições mínimas. Se olhada com bons olhos e feitos os investimento necessários a PRF sem dúvida será um importante instrumento na gestão do Ministro da Justiça e da Presidenta Dilma", disse o presidente do SINPRF-SE.
No segundo item da pauta – mudança do diretor do DPRF - os dois debateram o desgaste da atual administração ao longo de oito anos e a desmotivação que atinge a grande maioria do efetivo devido à permanência do atual Diretor.
"Também foi citada a cobrança legítima sofrida pelos SINPRFs por parte dos seus filiados sobre a necessidade de mudança na direção do DPRF, já que hoje é uma relação bastante saturada. É necessária essa renovação para trazer de volta a motivação para nossos policiais."
Alguns exemplos desse desgaste foram citados, como o nosso concurso de 2009 que ainda se encontra parado na 6ª Vara federal de Brasília aguardando julgamento enquanto estamos sofrendo em todos os Estados do país com falta de efetivo.
José Eduardo Dutra mostrou-se sensível às causas afirmando que fará o possível para o andamento do concurso de 2009 e também fará gestão junto ao governo para que ele não sofra qualquer ameaça com o corte orçamentário.
Disse que irá conversar pessoalmente com o Ministro da Justiça no apoio a resolução da mudança do Diretor do DPRF. Pediu paciência e explicou os motivos da necessidade de calma em relação a esse problema.
"O mais importante é que José Eduardo Cardoso já está ciente do problema e o assunto terá resolução favorável para a categoria, porém, talvez não com a rapidez e urgência que a categoria almeja", disse José Eduardo Dutra.
FONTE: NOVA PRF.
AUTOR: Eduardo Carvalho
http://www.uhnews.com.br/noticias-ler/prf-tatica-do-pt/14706/34/categoria
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Resposta aos emails de PRF´s
Resposta aos e-mails por mim recebidos dos sindicalizados de MG .
Devido ao grande número de e-mails e telefonemas recebidos diariamente por mim e por muitos colegas de outros sindicatos , Informo aos interessados que o Movimento por uma NOVA PRF continua à pleno vapor, não obstante as manifestações se encontrarem sobrestadas até a reunião com o Ministro da Justiça, dia 15 de março.
Informo também também que foi aprovada pelo Conselho de Representantes em Assembléia em Brasilia uma verba inicial de R$ 200.000,00(duzentos mil reais) com a FENAPRF para custear a logística o movimento. Todo o o planejamento continua sendo estruturado, inclusive com orçamentos de camisetas, folders, banners e outdoors a serem utilizados em caso de mobilização ou greve . Foi pesquisado também aluguéis de ônibus e passagens aéreas, de forma que tudo esteja pronto caso seja necessário chegar a esse nível.
Pedimos a compreensão de todos os companheiros, pois também consideramos urgente e necessária a mudança da Direção-Geral. No entanto, queremos deixar claro à categoria que a greve é o último recurso, e que a mesma deve ser utilizada somente quando o diálogo não for efetivo.
A decisão da Comissão Nacional de Mobilização foi acertada no sentido de dar um voto de confiança ao Ministro e sua equipe, tendo em vista a receptividade que tivemos naquele Ministério, que tem apenas pouco mais de 40 dias de montado.
Informo, outrossim ,que acreditamos plenamente no atendimento total do nosso pleito e pedimos à toda categoria que se mantenha mobilizada até atingirmos o objetivo, se preparando inclusive para a greve caso esta se revele inevitável.
LUIZ C.G.COIMBRA -DELEGADO REPRESENTANTE -SINPRF-MG
Devido ao grande número de e-mails e telefonemas recebidos diariamente por mim e por muitos colegas de outros sindicatos , Informo aos interessados que o Movimento por uma NOVA PRF continua à pleno vapor, não obstante as manifestações se encontrarem sobrestadas até a reunião com o Ministro da Justiça, dia 15 de março.
Informo também também que foi aprovada pelo Conselho de Representantes em Assembléia em Brasilia uma verba inicial de R$ 200.000,00(duzentos mil reais) com a FENAPRF para custear a logística o movimento. Todo o o planejamento continua sendo estruturado, inclusive com orçamentos de camisetas, folders, banners e outdoors a serem utilizados em caso de mobilização ou greve . Foi pesquisado também aluguéis de ônibus e passagens aéreas, de forma que tudo esteja pronto caso seja necessário chegar a esse nível.
Pedimos a compreensão de todos os companheiros, pois também consideramos urgente e necessária a mudança da Direção-Geral. No entanto, queremos deixar claro à categoria que a greve é o último recurso, e que a mesma deve ser utilizada somente quando o diálogo não for efetivo.
A decisão da Comissão Nacional de Mobilização foi acertada no sentido de dar um voto de confiança ao Ministro e sua equipe, tendo em vista a receptividade que tivemos naquele Ministério, que tem apenas pouco mais de 40 dias de montado.
Informo, outrossim ,que acreditamos plenamente no atendimento total do nosso pleito e pedimos à toda categoria que se mantenha mobilizada até atingirmos o objetivo, se preparando inclusive para a greve caso esta se revele inevitável.
LUIZ C.G.COIMBRA -DELEGADO REPRESENTANTE -SINPRF-MG
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Policiais de Rondônia e Acre aderem ao movimento por uma NOVA PRF
COMUNICADO DO SINPRF-RO/AC: PORTO VELHO, RO, 12 DE FEVEREIRO DE 2011
RESULTADO DE Assembléia Geral Extraordinária AGE 001/2011:
Em assembleia geral extraordinaria, AGE 001/2011, realizada na sede do SINPRF-RO/AC na manhã deste sabado, 12 de fevereiro, os sindicalizados ali presentes, decidiram por maoria, APROVAR o ESTADO DE ALERTA, COM INDICATIVO DE GREVE, endossando as decisoes tomadas na AGE da FENAPRF,em 02 de fevereiro de 2011, bem como apoiar o Movimento Nacional de Mobilização por UMA NOVA PRF.
Atenciosamente,
DIRETORIA EXECUTIVA
SINPRF-RO/AC.
Policiais de Goiás aprovam estado de alerta e aderem ao movimento por uma NOVA PRF
"Caros colegas,
Comunicamos a todos que em AGE realizado hoje, às 10h00, no auditório do SINPRF-GO, foi aprovado por uninimidade a adesão ao movimento paredista, o qual está suspenso até o dia 15/03/2011. Foi aprovada a seguinte proposta por uninimidade:
ADESÃO AO MOVIMENTO PAREDISTA, INSERINDO A 1ª SRPRF - GOIÁS EM ESTADO DE ALERTA, ACATANDO E RATIFICANDO AS AÇÕES DELIBERADAS E APROVADAS NA AGE/FENAPRF REALIZADA NO DIA 02/02/2011, SOB A COORDENAÇÃO DA COMISSÃO NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO DE GREVE - CNMG, CUJO CALENDÁRIO SERÁ DEFINIDO APÓS A REUNIÃO NO MJ."
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Mais 3 estados(SC, PA e AP) aderem ao movimento por uma NOVA PRF nas últimas 24 horas.
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