terça-feira, 10 de agosto de 2010

LUTO: Colega do RS é assassinado por marginais.


Policial Rodoviário Federal é assassinado em Porto Alegre - 10/8/2010
Crime ocorreu na noite desta segunda-feira no bairro Santo Antônio
Um policial rodoviário federal de 38 anos foi morto nesta segunda-feira a tiros no estacionamento do seu condomínio na Capital.

Casado e pai de dois filhos pequenos, Otavio Cardoso da Cunha foi atacado por três homens armados quando mexia no porta-malas da Parati da família.

O crime ocorreu por volta das 19h dentro do pátio do condomínio Mario Quintana, na Rua Carlos Pessoa de Brum, no bairro Santo Antônio. Três homens invadiram o local e, após rápida discussão, atiraram contra a vítima, que teria revidado. Um quarto homem teria ficado em um Astra branco usado na fuga pelos criminosos. Cunha chegou a ser socorrido e levado por moradores do condomínio para o Hospital de Pronto Socorro, mas morreu às 19h34min.

Conforme o inspetor Gustavo Ornao, da 2ª Delegacia da Polícia Civil, a pistola calibre .40 do policial rodoviário foi encontrada descarregada, o que corrobora com a tese de que reagiu ao ataque.

A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses para o crime: roubo com morte (latrocínio) e execução. Um fato que chamou a atenção dos agentes da 2ª DP foi que o ataque ocorreu dentro de um estacionamento cercado — do lado de fora, outro veículos estacionados em via pública serviam de opções mais acessíveis a ladrões.

O sargento do 19º Batalhão Polícia Militar (19º BPM) Eduardo Reis confirmou que as ruas escuras da região estão atraindo bandidos. Há chance, porém, de que o policial tenha sido vítima de uma emboscada, sugerem investigadores.

Enquanto o local era periciado por peritos do Departamento de Criminalística, policiais militares faziam buscas na região aos criminosos com apoio do colegas de colegas da vítima, a partir de características físicas dos bandidos.

Policial tinha terminado curso

Cunha estava lotado em Porto Alegre e atuava no Serviço Administrativo e Financeiro (SAF) da PRF. Em busca de aprimoramento, o agente havia terminado há poucos meses o Curso de Técnicas Policiais. Antes de fazer parte do SAF, atuou no Núcleo de Apoio Técnico (Nuat), que é ligado diretamente à superintendência. No setor, realizava trabalhos jurídicos, conforme o inspetor Jorge Nunes, da comunicação da PRF.

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