terça-feira, 1 de junho de 2010

Reunião do Grupo de Trabalho definirá mobilização no RS - 31/5/2010

O futuro da mobilização da PRF do Rio Grande do Sul será definido na próxima terça-feira, 1º de junho, em reunião do Grupo de Trabalho - GT - nomeado pela última Assembléia Geral Extraordinária, junto ao SINPRF/RS.



O movimento de não preenchimento da Portaria nº 30 segue até a meia-noite de hoje, dia 31. A reunião do GT estava agendada para o dia 28, mas foi adiada devido à Direção-Geral ter solicitado dilação do prazo para a resposta ao Ofício do SINPRF/RS com diversos questionamentos, bem como à impossibilidade de reunião dos membros do GT por motivos profissionais.

Nesta terça-feira serão analisados os resultados operacionais obtidos até o momento, o nível de adesão dos policiais, a repercussão junto à Direção-Geral do DPRF e como estão se comportando os demais Estados, além dos possíveis desdobramentos do movimento.



O SINPRF/RS aguarda para esta terça-feira a resposta ao ofício encaminhado à Direção-Geral do DPRF pedindo quais as providências que estão sendo tomadas quanto aos principais pontos que motivaram a mobilização.



Um dos assuntos de relevância a ser tratado pelo GT e SINPRF/RS é a determinação da Direção-Geral de abrir processo contra os policiais que aderirem ao movimento, como já ocorreu em Brasília, onde foi apresentado um Termo de Ajustamento de Conduta para que cada policial assinasse como condição para não abertura de processo disciplinar.



Em conversa com o Diretor-Geral, Insp. Derenne, o presidente do SINPRF/RS, Kossel, explicou as razões da insatisfação da categoria, pedindo providências e um comprometimento formal do mesmo.



Entre os argumentos elencados, foi mencionada a renovação do convênio com a Medial, impossibilitando que todos os servidores recebessem a contribuição de patrocinador que o DPRF paga aos que utilizam a GEAP e Medial; o cancelamento do convênio odontológico com a Markiodonto, que prejudicou diversos policiais e seus dependentes; a inércia da DG quanto à Lei Orgânica; a má escolha da FUNRIO para elaborar o último concurso, mesmo com parecer contrário da Coordenação de Ensino, o que tem resultado inclusive no fechamento de postos; o crescimento da Força Nacional, que vem ocupando cada vez mais nosso espaço, a qual possui um modelo de funcionamento similar ao antigo GPE (Grupo de Policiamento Especial), e que foi abandonado pela DG; o precário estado de conservação de diversos postos policiais, entre outros problemas.



Em face disto não se exclui a possibilidade de greve, para que os policiais não sofram represálias da Direção-Geral.



Maiores informações serão divulgadas após as reuniões.

fonte:
http://www.sinprfrs.com.br/home/vernoticia.asp?id=1667

Nenhum comentário:

Postar um comentário